A paralisação da mina de níquel Onça Puma, localizada em Ourilândia do Norte, no Pará, preocupa trabalhadores da Vale que temem afetar os empregos gerado pela operação da mina. As informações são do Roma News.
A situação preocupa o sindicato de trabalhadores que se manifestaram sobre a paralisação, informando que a mina é essencial para à econômica local. “Caos social de uma tragédia anunciada”, disse o sindicato Metabase Carajás. Isso faz com que a paralisação cause “pânico para centenas de trabalhadores”.
A mina segue paralisada desde o mês de fevereiro, quando foi suspensa a licença de operação por descumprimento de condicionantes ambientais.
Férias coletivas
No último dia 7 de maio, a Vale anunciou a decisão de dar férias coletivas para 108 funcionários pelo prazo de 30 dias. A medida inicia a partir do próximo dia 23.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativistas nos Estados do Pará e Amapá (STIEAPA) emitiu um comunicado lamentando a decisão da mineradora. Segundo o sindicato, os trabalhadores se mostraram insatisfeitos com decisão que ocorre em um “momento crucial de expansão, com a construção do segundo forno, sendo incompreensível que situações como esta continuem a acontecer”.
Audiência
Uma audiência de reconciliação foi marcada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, para ocorrer no próximo dia 27. Na ocasião serão realizadas tentativas de resolução do impasse.
Balanço
Em 2023, cerca de 10% do níquel produzido pela Vale veio da mina Onça Puma. Com a suspensão das operações, a Vale afirma que coloca em risco 2 mil empregos diretos e pode gerar prejuízo diário estimado em R$ 16,6 milhões.
Com Informações do Site Debate Carajás